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Análise da Bitwise aponta que o Bitcoin já precifica cenário macro mais sombrio que crises anteriores

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Neste último sábado (29), a Bitwise chamou atenção do mercado ao afirmar que o preço atual do Bitcoin já incorpora expectativas de um cenário macroeconômico mais adverso do que o enfrentado durante o colapso da FTX ou mesmo durante a crise da pandemia de Covid-19. A avaliação foi repercutida pela mídia especializada.

Segundo a análise, fatores como inflação elevada, expectativas de juros, tensões geopolíticas e aversão ao risco influenciam a percepção de risco global, e, neste contexto, o BTC estaria sendo negociado como um ativo com prêmio de risco elevado. A pesquisa sugere que, apesar do preço ainda próximo de seis dígitos, a margem de segurança para os investidores diminuiu bastante.

Outro ponto destacado pelo relatório da Bitwise é a fragilidade do “sentimento de euforia”: mesmo com pequenas recuperações de preço, o mercado demonstra “medo moderado”, o que reduz a probabilidade de picos exuberantes de curto prazo. A agência usa métricas como a demanda por stablecoins, volume de entradas/saídas em ETFs e liquidez para identificar essa sobreposição de risco. 

Para investidores, o recado é mais uma vez de cautela: pode não ser o momento ideal para alavancagem ou para exposição agressiva, especialmente se não houver um catalisador claro. Diversificação com ativos fora de cripto, cobertura contra risco macro e perfil de longo prazo podem ajudar a mitigar a oscilação.

Por outro lado, para investidores que acreditam no longo prazo do BTC, a análise pode ser vista como um convite à paciência: se o cenário macro se estabilizar, o prêmio de risco embutido poderia favorecer recuperação de valor, mas exige resiliência e tolerância à volatilidade.

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