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Usuário consegue concluir mineração de bitcoin sozinho e ganha R$ 1,8 milhão

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Na última quinta-feira, dia 3, o mundo das criptomoedas foi surpreendido por um feito raro e quase improvável: um minerador individual conseguiu resolver, sozinho, um bloco da blockchain do Bitcoin, embolsando uma recompensa estimada em US$ 348 mil — o equivalente a aproximadamente R$ 1,8 milhão na cotação atual.

O caso ganhou repercussão após ser divulgado por Con Kolivas, desenvolvedor da empresa CKpool, uma plataforma que reúne pequenos mineradores de forma colaborativa. Kolivas destacou que as chances de um minerador solo concluir uma operação como essa são de 1 em 2.800, ou seja, trata-se de um verdadeiro “bilhete premiado” dentro do universo cripto.

Segundo ele, a ocorrência desse tipo de evento é tão rara que, estatisticamente, só acontece uma vez a cada oito anos. “É praticamente como ganhar na loteria do Bitcoin”, disse Kolivas nas redes sociais, ressaltando a singularidade do episódio.

Operação caseira com poder ínfimo

O que torna o caso ainda mais surpreendente é a estrutura utilizada pelo minerador. Segundo informações, a operação era completamente caseira, e o poder computacional empregado representava apenas 0,00026% de todo o hashrate da rede Bitcoin — uma fração minúscula diante do poder das grandes fazendas de mineração que operam com milhares de máquinas especializadas.

Para se ter uma ideia, atualmente, a mineração de Bitcoin é dominada por grandes grupos (os chamados “pools”) e empresas com vastos recursos tecnológicos, energia subsidiada e centros de dados robustos. Nessa arena, o minerador solo se assemelha a um pescador solitário tentando capturar um tubarão no meio do oceano — e conseguindo.

A volta ao espírito original do Bitcoin?

Nos primeiros anos do Bitcoin, a mineração solo era algo comum. Com menor dificuldade de rede e menos concorrência, qualquer usuário com um bom computador conseguia minerar blocos e receber recompensas generosas. No entanto, com a valorização do ativo e o aumento exponencial da dificuldade, a mineração foi sendo dominada por estruturas cada vez maiores e mais sofisticadas, tornando o cenário menos acessível para pequenos participantes.

Este episódio, no entanto, reacende uma chama nostálgica no ecossistema cripto: a ideia de que ainda é possível vencer o sistema com engenhosidade e persistência, mesmo competindo com gigantes.

Reações da comunidade

A façanha rapidamente se espalhou pelas redes sociais, fóruns como o Reddit e grupos especializados em criptoativos. Muitos usuários celebraram o feito como uma “vitória do indivíduo” contra a centralização cada vez maior da mineração. Outros aproveitaram para relembrar os princípios fundadores do Bitcoin, como a descentralização e a democratização do acesso ao dinheiro.

“É por isso que o Bitcoin é único”, comentou um usuário no Twitter. “Mesmo com toda a concentração de poder, ele ainda permite que um indivíduo, com pouca estrutura, possa ser recompensado. Isso é lindo.”

O futuro da mineração solo

Apesar do entusiasmo, especialistas alertam que esse tipo de vitória é extremamente raro e que não deve ser encarado como uma alternativa viável ou lucrativa para a maioria das pessoas. A mineração solo exige conhecimento técnico, paciência, resiliência e, claro, uma boa dose de sorte.

Ainda assim, o episódio serve como inspiração e como lembrete de que, no universo descentralizado das criptomoedas, o imprevisível ainda é possível — mesmo que só uma vez a cada oito anos.

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