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Aportes em fundos de criptomoedas no Brasil atingem R$ 28,8 milhões

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Os investimentos brasileiros em fundos de criptomoedas totalizaram R$ 28,8 milhões (US$ 5,4 milhões) no acumulado da última semana até 12 de setembro, segundo dados da gestora CoinShares. Esse fluxo de capital mostra que, apesar da volatilidade global dos mercados, os investidores brasileiros continuam interessados em diversificar suas carteiras com ativos digitais. No cenário internacional, os aportes líquidos em fundos de criptomoedas chegaram a US$ 3,3 bilhões, reforçando a tendência de aumento de capital global em criptoativos.

O crescimento dos aportes ocorre em um momento de expectativa em relação à política monetária dos Estados Unidos. Dados recentes indicam enfraquecimento do mercado de trabalho norte-americano e queda do Índice de Preços ao Produtor (PPI), enquanto a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI) ainda apresenta sinais de resistência. Esse contexto reforça a perspectiva de possíveis cortes na taxa de juros do Federal Reserve, o que tende a tornar os ativos de maior risco, como criptomoedas, mais atraentes para investidores globais e brasileiros.

No Brasil, o total de ativos sob gestão (AuM) em criptomoedas atingiu US$ 1,68 bilhão, mantendo o país na sexta posição no ranking mundial. Entre os fundos mais procurados, Bitcoin liderou as entradas líquidas, seguido de Ethereum e Solana, com aportes internacionais de US$ 645,9 milhões e US$ 198,4 milhões, respectivamente. A tendência indica que os investidores estão priorizando ativos consolidados dentro do mercado cripto, buscando proteção contra a volatilidade e maior liquidez.

Além disso, fundos negociados em bolsa (ETFs), como os da BlackRock e da Fidelity, têm se destacado como os principais receptores de capital, enquanto produtos multiativos apresentaram pequenas saídas líquidas. Esses movimentos mostram a maturidade crescente do mercado de fundos de criptomoedas, com investidores institucionais e pessoas físicas diversificando suas estratégias.

O cenário também reforça o papel do Brasil como um mercado relevante de criptoativos na América Latina, com investidores atentos às oportunidades de diversificação, ao crescimento da tecnologia blockchain e ao aumento da adoção de moedas digitais.

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