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As empresas de tesouraria Bitcoin adquiriram 244.991 BTC no primeiro semestre de 2025

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Chegamos ao meio do ano, e é o momento ideal para fazer uma rápida retrospectiva dos principais acontecimentos no mercado cripto até agora.

O relatório do primeiro semestre divulgado pela K33 trouxe dados valiosos que mostram como o setor evoluiu nos últimos seis meses. Um dos destaques é o volume de bitcoin adquirido por empresas de tesouraria, que chegou a impressionantes 244.991 BTC até o fim de junho, sinalizando uma forte entrada institucional no mercado. Com isso, o número de companhias que possuem bitcoin em seus balanços quase dobrou: saltou de 70 para 134 em apenas seis meses.

Essas empresas estão espalhadas por 27 países, com maior concentração nos Estados Unidos, Canadá, Japão e Reino Unido. Somente nos EUA, já são 41 empresas públicas que adotaram o bitcoin como parte de sua estratégia de reserva, mostrando a dimensão global desse movimento.

Mas não foram apenas os dados relacionados ao bitcoin que chamaram a atenção no relatório. O mercado de stablecoins também teve um crescimento expressivo. Entre janeiro e junho, a oferta circulante de USDT e USDCaumentou em US$ 38 bilhões, refletindo a crescente confiança dos investidores nesses ativos mais estáveis, que servem como refúgio em períodos de incerteza.

Apesar disso, o desempenho das altcoins decepcionou. Sem considerar as stablecoins, apenas nove das 50 principais criptomoedas registraram valorização no primeiro semestre, um sinal claro de que as altcoins ainda estão enfrentando dificuldades para atrair a atenção do mercado em um cenário dominado por bitcoin e moedas estáveis. Entre essas poucas vencedoras, três se destacaram com ganhos acima do próprio bitcoin: XMR, HYPE e SKY.

Embora ainda não haja sinais claros de uma nova “altseason”, há esperanças de mudança no segundo semestre. A possível aprovação de ETFs voltados para altcoins pode trazer uma nova onda de interesse, além de abrir caminho para maior institucionalização dessas moedas.

O histórico sazonal também joga a favor do bitcoin: o segundo semestre tende a ser, estatisticamente, o período mais positivo do ano para a principal criptomoeda. A expectativa é que essa tendência se repita, especialmente com a previsão de novas ofertas públicas de ações (IPOs) no setor cripto, como o caso da Circle, e a possibilidade de avanço em propostas regulatórias estratégicas envolvendo bitcoin nos EUA.

Outro fator de atenção será o debate legislativo no Capitólio, que pode trazer avanços em relação à regulamentação do setor cripto nos Estados Unidos, influenciando diretamente o apetite dos investidores e o comportamento do mercado.

Com todos esses elementos em jogo, o segundo semestre promete ser movimentado e cheio de oportunidades — resta agora acompanhar os próximos passos e ver até onde esse mercado pode chegar.

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