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Bank of America amplia acesso a produtos cripto para clientes de wealth management; sinal verde para adoção institucional

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Na última quinta-feira (04), com repercussão e análises ao longo dos dias 6–7), o Bank of America anunciou que seus assessores de wealth management poderão recomendar produtos de investimento cripto (ETPs/ETFs) para clientes a partir de janeiro de 2026, um movimento que amplia acesso institucional via canais tradicionais de distribuição. A medida foi detalhada em comunicado e reportagens financeiras.

Esse passo representa uma mudança prática na indústria: em vez de apenas executar operações pontuais, os advisors ganharão liberdade para recomendar exposição a produtos cripto dentro de alocações diversificadas, um sinal forte de normalização do ativo em carteiras de alta renda. A instituição sugeriu alocações conservadoras (1%–4%) como exemplo para perfis tolerantes à volatilidade.

Para a indústria de gestão, essa ampliação pode significar entrada de fluxo estável ao longo do tempo, não apenas picos especulativos, o que tende a reduzir a amplitude da volatilidade caso o capital fosse de fato alocado de forma gradual e diversificada. No entanto, críticos lembram que as recomendações dependerão do apetite de cada advisor e do nível de conforto dos clientes com risco.

De maneira prática, essa decisão força outros bancos privados e gestores a reavaliar políticas internas sobre cripto. Se redes maiores seguirem o exemplo, a consequência será maior distribuição de produtos regulados, aumento da concorrência por taxas e maior pressão por transparência e custódia regulada. 

Em suma, a movimentação do Bank of America é sinal de maturação institucional: produtos cripto deixam de ser nicho e entram no leque de alternativas que advisors podem oferecer, o que pode alterar o perfil de fluxo no mercado nos próximos trimestres.

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