Bitcoin dispara com dados de inflação nos EUA e cenário macro

Ontem, 15, o BITCOIN voltou a subir acima de US$ 66 mil. Movimentando cerca de US$ 84,4 bilhões nas últimas 24 horas, as criptomoedas apresentam recuperação e uma possível continuação no movimento de alta pode depender do cenário macroeconômico e as decisões do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos.

No momento em que escrevemos, o bitcoin é cotado acima de US$ 66.146, com alta de 7,3% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a criptomoeda subiu 6,1%. Apesar disso, o bitcoin ainda está 10,1% abaixo de sua máxima histórica de março deste ano.

“O bitcoin retornou ao patamar acima dos US$ 66 mil nesta quarta-feira, influenciado principalmente pelos dados de inflação, que vieram abaixo das expectativas do mercado, algo que ofereceu um respiro para os preços”, disse João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual.

“Caso os próximos indicadores de inflação continuem a mostrar sinais de desaceleração econômica ao longo dos proximos meses, é possível que o mercado mantenha sua trajetória ascendente conforme aumentam as chances de cortes na taxa de juros norte-americana esse ano”, acrescentou o especialista à EXAME.

Cotação das criptomoedas

O ether, criptomoeda nativa da rede Etherem, é cotado a US$ 3.017, com alta de 4,2% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Entre as 20 maiores criptomoedas do mundo em valor de mercado, se destacam por suas altas no mesmo período:

• Solana (SOL): + 7%
• Avalanche (AVAX): + 7,1%
• Polkadot (DOT) + 6,4%
• Near Protocol (NEAR): + 12,2%

Fonte: Exame