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Exchange Japonesa (DMM) suspendeu saques após roubo de Bitcoin de US$ 305 milhões

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A bolsa de criptografia DMM, com sede no Japão, está enfrentando as repercussões de um hack massivo que resultou no roubo de uma quantidade substancial de Bitcoin (BTC), totalizando 4.502,9 BTC, avaliados em cerca de 48 bilhões de ienes (aproximadamente US$ 305 milhões), conforme confirmado pela empresa em um comunicado divulgado na sexta-feira (31). Este incidente abalou a comunidade criptográfica, elevando-se como um dos maiores roubos de criptomoeda na história.

O vazamento não autorizado de Bitcoin foi detectado por volta das 13:26, horário de Tóquio, na sexta-feira, 31 de maio de 2024, conforme relatado pela DMM. Este é um golpe significativo, classificado como oitavo maior roubo de criptografia de todos os tempos, e é notável como o maior desde o colapso da troca FTX em novembro de 2022, quando cerca de US$ 477 milhões foram comprometidos.

Diante desse ataque cibernético, a DMM agiu rapidamente, suspendendo imediatamente as retiradas de criptografia e restringindo todas as atividades de compra à vista para conter possíveis perdas adicionais. Além disso, a empresa emitiu um aviso aos seus usuários sobre possíveis atrasos nos saques fiduciários do iene japonês. A segurança e a proteção dos fundos dos clientes são prioridades, e a DMM assegurou aos afetados que os fundos roubados serão reembolsados. No entanto, um cronograma específico para esse reembolso não foi fornecido no comunicado.

A empresa afirmou categoricamente em seu comunicado: “Tenha certeza de que todos os seus depósitos de Bitcoin (BTC) serão totalmente garantidos, pois adquiriremos a quantidade equivalente de BTC que vazou com o apoio das empresas do nosso grupo”. Essa garantia é essencial para manter a confiança dos clientes, mesmo diante de um incidente tão grave.

A DMM, no entanto, não forneceu detalhes sobre quando exatamente seus serviços seriam retomados, prometendo mais informações em um anúncio futuro. Há especulações dentro da comunidade criptográfica sobre a extensão do ataque, levantando a possibilidade de que todas as participações de BTC dos clientes possam ter sido comprometidas, afetando tanto as carteiras quentes quanto as frias. No entanto, até o momento, a totalidade do impacto ainda não está clara.

É importante notar que, de acordo com os regulamentos locais, a DMM é obrigada a armazenar pelo menos 95% das criptografias dos clientes em carteiras frias, o que levanta questões sobre como esse hack maciço foi possível. Esta violação coloca a DMM entre as maiores hacks de troca de criptografia já registradas no Japão, ao lado de incidentes notáveis como o roubo de 58 bilhões de ienes (US$ 533 milhões) em criptomoedas da Coincheck em 2018 e a falência da bolsa Mt. Gox em 2014, que resultou na perda de mais de 140.000 BTC pertencentes a seus clientes.

À medida que a DMM trabalha para lidar com as consequências desse ataque cibernético devastador, a comunidade criptográfica aguarda ansiosamente por mais detalhes sobre o incidente e como a empresa pretende fortalecer suas medidas de segurança para evitar futuros ataques. A confiança do público e a integridade do mercado de criptomoedas estão em jogo, destacando a necessidade contínua de vigilância e proteção robusta contra ameaças cibernéticas em um setor cada vez mais complexo e interconectado.

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