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Estado minerador: os Emirados Árabes Unidos acumulam cerca de 6.450 BTC por meio de mineração estatal

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Uma das histórias mais estratégicas do cripto recentemente: os Emirados Árabes Unidos (EAU) estão se tornando um ator cripto relevante não apenas por compras, mas por mineração estatal. Dados da Arkham Intelligence, divulgados pela CryptoBriefing, indicam que o Estado detém aproximadamente 6.450 bitcoins gerados por operações de mineração públicas. 

A mineradora envolvida é a Citadel Mining, controlada em grande parte pela International Holding Company (IHC), ligada ao governo de Abu Dhabi. A Citadel opera uma planta de mineração com cerca de 80 mil m², construída em 2022 em parceria com a Phoenix Group, outra empresa local. 

Esse tipo de acúmulo via mineração, e não via compra no mercado, é bastante estratégico:
• Permite ao Estado gerar BTC sem depender de mercado aberto, o que evita pagar prêmios elevados ou causar impacto de preço;
• Cria uma reserva soberana de Bitcoin, o que pode ser usado como ativo estratégico ou reserva de valor digital;
• Dá flexibilidade para decidir quando monetizar esses BTC minerados (ou não), dependendo do cenário de preço global.

Por outro lado, há desafios importantes: manter uma operação desse porte exige infraestrutura robusta, muita energia, segurança e governança clara para decidir o destino desses BTC. Se o Estado decidir liquidar parte, pode afetar a liquidez global. Se optar por segurar, demonstra convicção na visão de longo prazo do Bitcoin.

Do ponto de vista geopolítico, esse movimento também é simbólico: mostra que países ricos em energia (ou com capacidade para operações de mineração) estão vendo o Bitcoin como algo mais do que um ativo especulativo, como uma reserva digital ou uma “reserva energética convertida em cripto”. Para investidores, acompanhar esses estoques soberanos pode trazer insights sobre possíveis futuros fluxos e riscos macro ligados à oferta.

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