Um novo relatório de analistas internacionais trouxe à tona uma visão otimista para a Ethereum (ETH), indicando que o ativo digital estaria atualmente negociado a um preço abaixo do seu valor real de mercado. A leitura é de que tanto a criptomoeda quanto as empresas que utilizam ETH como parte de sua tesouraria corporativa apresentam forte potencial de valorização. O estudo aponta que, desde junho, companhias de capital aberto já acumularam cerca de 2,6% de todo o fornecimento de ether, enquanto os fundos negociados em bolsa (ETFs) detêm outros 2,3%. Juntos, esses dois grupos concentram quase 5% de todo o estoque disponível, reforçando um movimento de acumulação institucional em ritmo acelerado.
Esse processo de compras constantes coincidiu com o recente recorde do ether, que ultrapassou os US$ 4,9 mil em agosto. Ainda assim, a projeção de grandes instituições financeiras é de que a moeda digital possa fechar 2025 acima dos US$ 7,5 mil, quase o dobro da cotação atual. O otimismo é sustentado não apenas pela escassez gerada pela acumulação, mas também pelas características próprias da rede Ethereum, como o mecanismo de staking, que garante retorno anual médio de 3% para quem mantém suas moedas bloqueadas na rede. Esse fator, segundo especialistas, diferencia o ativo do Bitcoin e fortalece o argumento de que empresas que acumulam ether podem alcançar um valor de mercado ainda maior nos próximos anos.
Outro ponto destacado é a discrepância entre a valorização das empresas com tesouraria em Ethereum e as que investem em Bitcoin. Enquanto companhias ligadas ao BTC operam com múltiplos de mercado mais elevados, as focadas em ETH ainda são negociadas a preços considerados descontados. Alguns grupos já anunciaram medidas para preservar o valor de suas ações, como programas de recompra em caso de queda acentuada, estabelecendo assim um “piso” de segurança para os investidores. Isso demonstra confiança na manutenção do valor e sinaliza que a Ethereum pode se tornar cada vez mais relevante no balanço dessas corporações.
Os ETFs de ether também têm papel fundamental nesse cenário. Mesmo em momentos de correção no preço da criptomoeda, os fundos continuaram registrando entrada de capital em volume expressivo, muitas vezes acima da marca de bilhões de dólares em poucos dias. Esse fluxo constante de recursos institucionais evidencia a confiança no ativo e amplia a pressão de compra sobre um mercado com oferta cada vez mais limitada. Estima-se que, nos próximos anos, empresas de tesouraria sozinhas possam deter até 10% de todo o fornecimento da moeda.
Diante desse quadro, especialistas acreditam que o momento atual representa uma rara janela de oportunidade. Três fatores principais sustentam esse diagnóstico: a subvalorização no curto prazo, a perspectiva de forte valorização até o final do ano e o diferencial competitivo da Ethereum em gerar renda passiva via staking. Somam-se a isso a segurança transmitida pela presença de grandes instituições e pelas estratégias corporativas de proteção ao valor das ações.
A Ethereum se posiciona como um dos ativos digitais mais promissores tanto para investidores de longo prazo quanto para aqueles que buscam ganhos ainda em 2025. O movimento de acumulação, aliado ao crescente interesse institucional e às características únicas da rede, reforça a visão de que o ether pode estar apenas no início de um ciclo de valorização muito mais amplo.
