Stablecoins deixam de ser apenas debatidas e passam a ser executadas por bancos e empresas

Na Stablecoin Conference 2025, o vice-presidente de Parcerias Estratégicas da Ripple, Pat Thelen, fez um destaque importante: as instituições financeiras e companhias não estão mais ponderando se vão adotar stablecoins e tecnologias de blockchain, mas sim como vão integrá-las em suas operações. A partir desse ponto, o debate deixou de ser sobre a viabilidade e passou a tratar das estratégias de implementação.

Segundo Thelen, na América Latina — com destaque para México, Brasil e Colômbia — já há forte adoção dessas moedas digitais. Elas têm sido vistas como alternativas eficientes para pagamentos internacionais, especialmente em um contexto de alta inflação e estruturas locais instáveis. Esse cenário torna a região particularmente atrativa para parcerias entre bancos, empresas e novas soluções financeiras.

O executivo reforçou que as instituições não só reconhecem os benefícios das stablecoins — como rapidez, eficiência e menores custos — como também estão trabalhando em campanhas para introduzir essa tecnologia de forma amigável ao usuário. Agora, o foco está em definir a melhor forma de aplicação, embasada por uma infraestrutura regulatória clara e robusta.

Além disso, Thelen apontou que, com o avanço da interoperabilidade entre redes blockchain, o uso se tornará ainda mais contínuo e econômico. As empresas poderão permanecer dentro do ambiente blockchain sem ter que sair dele para processar negócios, reduzindo custos e simplificando operações.