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Gemini anuncia IPO nos EUA: o próximo grande passo das exchanges de criptomoedas

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A corretora de criptomoedas Gemini, fundada pelos gêmeos Tyler e Cameron Winklevoss, entrou oficialmente com um pedido de Oferta Pública Inicial (IPO) nos Estados Unidos, abrindo caminho para sua listagem na Nasdaq, a bolsa das maiores empresas de tecnologia. O movimento acontece em um momento em que o mercado cripto volta a ganhar força e o ambiente regulatório norte-americano mostra sinais de maior abertura ao setor.

Embora ainda não tenha revelado o número de ações, a faixa de preço ou a meta de captação, a Gemini já conta com grandes instituições financeiras, como Goldman Sachs, Citi e Morgan Stanley, para conduzir a operação. Esse suporte indica a confiança de que a estreia em bolsa pode atrair forte interesse dos investidores, especialmente após os IPOs bem-sucedidos de outras empresas do setor, como Circle e Bullish.

Os números mais recentes, no entanto, mostram que a companhia enfrenta desafios. No primeiro semestre de 2025, a receita caiu para cerca de US$ 68 milhões, enquanto o prejuízo líquido saltou para US$ 282 milhões — uma diferença expressiva em relação às perdas de um ano antes. Apesar disso, a Gemini conseguiu ampliar sua base de usuários e o volume de negociações, com crescimento de cerca de 50% nas transações e mais de meio milhão de clientes ativos todos os meses.

Para se posicionar melhor no competitivo mercado de criptoativos, a empresa anunciou uma reorganização de sua estrutura, dividindo as operações entre a Gemini Trust, em Nova York, e a Moonbase, na Flórida. A estratégia busca mais flexibilidade frente às rigorosas regulações do estado de Nova York, sem perder a solidez conquistada ao longo dos últimos anos.

Outro passo estratégico foi a criação de uma linha de crédito com a Ripple, no valor inicial de US$ 75 milhões, que pode chegar a US$ 150 milhões. Esse recurso funciona como um reforço de caixa para sustentar as operações em meio ao processo de abertura de capital.

Se o IPO for bem-sucedido, a Gemini se tornará a terceira grande exchange de criptomoedas listada em bolsa nos EUA, ao lado da Coinbase e da Bullish. Para investidores, a movimentação representa a chance de participar diretamente da evolução de uma empresa que busca unir crescimento acelerado, inovação em produtos financeiros digitais e expansão internacional.

O mercado segue atento. De um lado, há quem questione se a empresa conseguirá reverter o cenário de prejuízos em curto prazo. De outro, o otimismo prevalece com a leitura de que o IPO pode marcar um novo capítulo para as exchanges, consolidando a Gemini como protagonista em uma indústria que se expande cada vez mais além do universo cripto e começa a ocupar espaço definitivo no sistema financeiro global.

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