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Brasil é o 6º país com mais detentores de criptomoedas

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A adesão às criptos segue cresncendo no país. Em 2021, a porcentagem da população que detinha alguma criptomoeda era de 4,9%. Em 2022, o número saltou para 7,8%. Um ano depois, foi para 12%. Isso coloca o país na sexta posição do ranking global, segundo dados da Triple-A divilgados pelo Visual Capitalist.

Quem lidera o ranking são os Emirados Árabes Unidos (30,4%), Vietnã (21,2%) e os EUA (15,6%).

No caso dos Emirados, justifica-se com o fato de o governo local amigável às criptos. Por conta disso, a região se posiciona como um centro para a atividade no Oriente Médio. Já no caso do Vietnã, o destaque se dá pela alta taxa de população desbancarizada. Ou seja, na falta de acesso a bancos, os vietnamitas correm para as exchanges.

Porcentagem da população que detém cripto:
Emirados Árabes: 30,4% (3 milhões de pessoas)
Vietnam: 21,2% (21 milhões de pessoas)
EUA: 15,6% (53 milhões de pessoas)
Iran: 13,5% (12 milhões de pessoas)
Filipinas: 13,4% (13,4 milhões de pessoas)
Brasil: 12% (26 milhões de pessoas)
Arábia Saudita: 11,4% (4 milhões de pessoas)
Singapura: 11,1% (665 mil pessoas)
Ucrânia: 10,6% (4 milhões de pessoas)
Venezuela: 10,3% (3 milhões de pessoas)

No mundo, 420 milhões detêm cripto (4,2%) – 72% têm menos de 34 anos; 63% são homens.

O país mais populoso do mundo, a Índia, é quem abocanha a liderança na adoção de cripto em números totais (ou seja, sem a comparação percentual com a população do país). 93 milhões de indianos têm algum criptoativo.

A China ocupa a segunda posição no ranking geral: 59 milhões – mesmo com as criptos banidas por lá. Nos EUA, são 52 milhões.

Amor ao risco
Quando se trata de preferências de investimento em criptomoedas, os brasileiros mostram um interesse particular por ativos de valor duvidoso, sobretudo memecoins e shitcoins.

Tecla SAP: memecoins são criptomoedas que começaram como uma piada ou meme, mas que ganharam popularidade e valor de mercado. E shitcoins são criptos que nascem sem propósito algum, a não ser existir. Uma memecoin necessariamente será uma shitcoin – o contrário, nem sempre.

Escrito isso, um levantamento da CoinGecko aponta que os Estados Unidos (16,82%), Reino Unido (6,16%) e Filipinas (5,07%) dominam entre as nações com maior interesse por essas classes de ativos. E que o Brasil é forte nessa seara também – lidera entre os países da América Latina. No ranking geral, ocupa a 11ª posição (2,74% de participação).

. No entanto, quando comparado a outros países da América Latina, o Brasil é o país que lidera a categoria. Mas no ranking geral, o país fica com a 11ª posição (2,74% de participação).

Fonte: InvestNews/Mayara Souza

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