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Brasil tem 6ª maior adoção de criptomoedas no mundo e 26 milhões de investidores

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O Brasil possui a sexta maior adesão da população ao mercado de criptomoedas em todo o mundo, de acordo com novos dados divulgados pela empresa Triple-A. O levantamento leva em conta a parcela da população de cada país que possuía criptoativos até o fim do ano de 2023. No caso brasileiro, a adoção chegou a 12% da população.

Os dados da Triple-A indicam que, até o fim de 2023, 26 milhões de brasileiros detinham criptomoedas. Considerando o percentual em relação ao total da população do Brasil, o país chegou à sexta posição no ranking elaborado pela empresa. Em termos nominais, o Brasil está na quarta posição dentre os dez países que compõem o ranking.

O dado leva em conta a estimativa de que o Brasil teria uma população de 216 milhões de habitantes. Entretanto, o dado mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que, até 2022, a população brasileira era de 203 milhões de habitantes, indicando que o percentual de adoção pode ser ainda maior.

A liderança em termos percentuais é dos Emirados Árabes Unidos, onde 3 milhões de habitantes possuem criptomoedas, equivalente a 30,4% da população do país. Já a segunda posição ficou com o Vietnã, que conta com 21 milhões de investidores nesse setor, ou 21,2% da população.

Um dos destaques do levantamento da Triple-A são os Estados Unidos. No país, 53 milhões de pessoas possuem ativos digitais, o maior número nominal registrado pelo levantamento. Comparado ao total da população norte-americana, a cifra é de 15,6%, a terceira maior.

A quarta posição é ocupada pelo Irã, que conta com 12 milhões de investidores, ou 13,5% da população. Logo atrás estão as Filipinas, com 16 milhões de pessoas que possuem criptomoedas, ou 13,4% da população do país. O Brasil ocupa a sexta posição.

Índia lidera em ranking nominal

Completam o ranking, ainda, a Arábia Saudita, com 4 milhões de investidores (11,4% da população), Singapura, com 665 mil investidores (11,1% da população), a Ucrânia, com 4 milhões de investidores (10,6% da população) e a Venezuela, com 3 milhões de investidores no setor (10,3% da população).

Considerando apenas o número total de investidores, sem a comparação com a população do país, a liderança seria da Índia, que conta com 93 milhões de pessoas que possuíam criptomoedas até o fim de 2023. A China ocupa a segunda posição, com 59 milhões de pessoas, mesmo após o país proibir a negociação de cripto. Já os Estados Unidos ficaram na terceira posição, com 52 milhões de investidores.

Fonte: Exame

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