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Brasileiros Usam Stablecoins no Dia a Dia, Mas Preferem Guardar Bitcoin, Revela Estudo

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Um novo levantamento traz à tona um comportamento estratégico crescente entre os investidores brasileiros no universo das criptomoedas. Enquanto as stablecoins ganham relevância como meio de pagamento do cotidiano, o Bitcoin continua sendo a preferência para reserva de valor. O relatório analisou tendências e hábitos de investidores e mostrou que o Brasil se destaca no cenário latino-americano.

Bitcoin em disparada e mudança de perfil do investidor

O mercado cripto registrou uma valorização significativa: o Bitcoin dobrou de valor ao longo do último ano, superando o desempenho de ativos tradicionais como ouro, café e grandes ações listadas na bolsa brasileira. Essa valorização expressiva estimula uma mudança no comportamento dos brasileiros: ao mesmo tempo em que escolhem stablecoins para transações práticas, mantêm o Bitcoin como uma estratégia de longo prazo para proteger e potencializar patrimônio.

Stablecoins no dia a dia: praticidade e estabilidade

As stablecoins — criptomoedas lastreadas em ativos estáveis, como o dólar — vêm sendo cada vez mais utilizadas como alternativa para o dinheiro físico e meios tradicionais de pagamento. Pesquisas mostram que a maioria dos investidores brasileiros possui stablecoins como USDT, USDC ou DAI, e grande parte gostaria de usá-las em compras diárias. No entanto, o uso efetivo ainda é limitado, principalmente devido a barreiras como altas taxas, baixa aceitação no comércio e interfaces pouco amigáveis para o usuário comum.

Estratégias complementares: uso versus reserva de valor

Esse comportamento reflete uma distinção clara na finalidade de cada tipo de cripto: as stablecoins aparecem como substitutas digitais do real para o cotidiano, enquanto o Bitcoin mantém seu apelo como ativo de preservação e valorização de capital, com visão de médio e longo prazo.

O estudo também aponta que o Brasil lidera na proporção de usuários que mantêm Bitcoin em carteira, reforçando uma postura mais “maximalista” em relação à criptomoeda. Ao mesmo tempo, as stablecoins ganham força no segmento corporativo, principalmente como meio eficiente de pagamentos internacionais e transações entre empresas.

Dados de mercado reforçam a tendência de diversificação

Nos últimos anos, as stablecoins aumentaram significativamente sua participação no volume de negociações na América Latina, representando uma parcela relevante das compras de criptoativos. O Bitcoin, por sua vez, mantém uma presença sólida nas carteiras, sendo o ativo mais “guardado” por investidores brasileiros.

O Brasil também apresenta um dos maiores volumes de compra de Bitcoin na região, com forte crescimento no número de investidores, impulsionado tanto pela valorização da moeda quanto pela busca de alternativas ao sistema financeiro tradicional.

Conclusão: quem usa o quê e por quê?

O cenário brasileiro no mercado cripto reflete amadurecimento e diversificação das estratégias dos investidores:

  • Stablecoins: preferidas para movimentações rápidas, uso cotidiano e proteção contra a volatilidade do real, mesmo que ainda enfrentem barreiras de adoção mais ampla.
  • Bitcoin: consolidado como a principal reserva de valor digital, mantido por quem busca crescimento patrimonial e proteção contra inflação e instabilidade econômica.

À medida que a regulação avança e a infraestrutura melhora, o uso de criptomoedas no dia a dia deve aumentar. No entanto, o papel do Bitcoin como pilar das carteiras brasileiras deve continuar firme, sustentado tanto por sua escassez quanto por seu histórico de valorização.

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