A estreia da Figma na Bolsa de Valores de Nova York marcou um dos momentos mais impressionantes do mercado financeiro em 2025. Em seu primeiro dia de negociação, a plataforma de design colaborativo viu suas ações dispararem 250%, encerrando o pregão com preço muito acima do previsto e atraindo os holofotes do mundo financeiro. A empresa levantou mais de US$ 1 bilhão e atingiu uma avaliação de mercado estimada entre US$ 50 e 68 bilhões — valores que superam de longe as expectativas anteriores e colocam a Figma entre os maiores IPOs do setor de tecnologia dos últimos anos.
Esse movimento não passou despercebido pelos investidores institucionais. Um dos destaques foi a entrada massiva de grandes fundos, que enxergaram na Figma um potencial de longo prazo baseado na combinação entre inovação, base de usuários consolidada e crescimento exponencial. Uma das compras mais comentadas foi a de aproximadamente US$ 69 milhões em ações feitas por um dos fundos mais influentes do setor de tecnologia. O entusiasmo também se refletiu nas redes sociais voltadas para o mercado, onde a ação da Figma rapidamente se tornou um dos tópicos mais debatidos, com volume de menções e interações em níveis recordes.
A empresa, que surgiu com a proposta de revolucionar o design através de ferramentas colaborativas baseadas na nuvem, já apresenta resultados sólidos. No primeiro trimestre de 2025, registrou um crescimento de 46% na receita, ultrapassando os US$ 220 milhões, e um lucro líquido triplicado em relação ao ano anterior. A demanda por soluções digitais integradas com inteligência artificial e acessíveis em tempo real tem feito da Figma uma escolha natural para grandes corporações, startups e profissionais criativos ao redor do mundo.
A volta por cima dos IPOs de tecnologia em 2025, após um período de retração e cautela nos mercados, encontra na Figma um símbolo poderoso. A empresa mostra que, mesmo em tempos de incerteza, negócios com modelo escalável, diferencial competitivo e forte adoção no mercado conseguem não apenas sobreviver, mas prosperar. Sua presença entre clientes de peso e a adoção por gigantes da tecnologia ajudam a validar seu modelo de negócios e seu posicionamento estratégico como protagonista na transformação digital.
Mais do que uma simples estreia de sucesso, o IPO da Figma reacende o otimismo em torno do setor de tecnologia, sinalizando uma possível reabertura da janela de oportunidade para outras startups inovadoras que aguardam o momento certo para ingressar no mercado público. A valorização expressiva e o interesse institucional reforçam a percepção de que estamos entrando em uma nova fase para as techs, onde inovação, desempenho e visão estratégica voltam a ocupar o centro das decisões de investimento. Se o futuro pertence aos ágeis e visionários, a Figma acaba de dar o primeiro passo com autoridade.