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Harvard já investe mais em Bitcoin do que em Google: universidade aloca R$ 630 milhões em ETF

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A Universidade de Harvard, uma das instituições acadêmicas mais respeitadas do mundo, deu um passo significativo ao revelar que sua carteira de investimentos já conta com uma exposição maior ao Bitcoin do que ao Google. Ao final do segundo trimestre de 2025, a universidade acumulava US$ 117 milhões (cerca de R$ 631 milhões) em ações do ETF de Bitcoin da BlackRock — um fundo que se tornou um dos principais veículos para investidores institucionais acessarem criptomoedas.

Essa exposição coloca o Bitcoin como o quinto maior ativo no portfólio da universidade, superando o investimento em Google, que estava na casa de US$ 114 milhões no mesmo período. É notável observar que, enquanto organizações ainda hesitam em incluir criptoativos em seus balanços, Harvard já há anos atua com convicção e visão estratégica nesse campo.

No topo da lista de investimentos de Harvard ainda está a Microsoft, com mais de US$ 310 milhões investidos em ações da gigante de tecnologia. Mesmo assim, a expressiva alocação em Bitcoin reforça a crescente relevância desse ativo entre gestores tradicionais.

ETF de Bitcoin: o canal escolhido para exposição

O fundo mencionado, o ETF de Bitcoin da BlackRock (IBIT), foi lançado em janeiro de 2024. Desde então, não só se tornou o maior fundo do segmento — com cerca de US$ 84 bilhões em ativos sob gestão — como também se firmou como um dos principais meios para investidores institucionais se posicionarem frente à criptomoeda. O diferencial está na simplicidade e segurança de acessar exposição ao Bitcoin por meio de um veículo regulamentado, sem precisar lidar diretamente com custódia da moeda digital.

Uma estratégia com raízes no passado

Apesar de a decisão institucional por meio do ETF ser recente, o envolvimento de Harvard com Bitcoin não começou agora. A universidade já havia revelado, em 2021, que comprava a criptomoeda diretamente de corretoras desde 2019. Embora não se saiba a dimensão dessas compras, isso mostra que o interesse vai além de modismos — há um envolvimento sério com o tema, alinhado tanto à inovação quanto à pesquisa acadêmica na área de blockchain.

Por que isso importa?

O movimento de Harvard ecoa em múltiplas frentes. Primeiro, ele sinaliza credibilidade para um ativo ainda considerado alternativo. Quando uma instituição com a tradição de Harvard toma uma posição dessa magnitude, isso reduz, mesmo que gradualmente, o estigma associado ao Bitcoin como “ativo volátil”.

Segundo, ilustra uma tendência maior: a adoção institucional de criptoativos vem avançando com firmeza. Ao mostrar que a criptomoeda ocupa lugar de destaque no portfólio de uma universidade globalmente respeitada, Harvard sugere ao mercado que é possível integrar ativos digitais à gestão institucional — desde que haja estratégias robustas de custódia, compliance e governança.

A aposta de Harvard no ETF de Bitcoin é emblemática. Ao investir mais em BTC do que em Google, a universidade comprova que os investimentos em criptoativos não são mais exclusivos de entusiastas, mas estão penetrando estruturas robustas e tradicionais de alocação de capital. O futuro das finanças passa, inevitavelmente, por ativos digitais — e instituições com visão de longo prazo, como Harvard, já estão na linha de frente dessa transformação.

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