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Lisk lança fundo de US$ 15 milhões para apoiar projetos web3 em toda a África, América Latina, Sudeste Asiático

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A Lisk anunciou o lançamento do Lisk EMpower Fund, um fundo de risco de US$ 15 milhões voltado a apoiar startups Web3 que já passaram da fase de incubação, com foco especial nas regiões da África, América Latina e Sudeste Asiático. A intenção é reduzir o tradicional gargalo de capital nessas áreas emergentes, oferecendo não apenas aportes financeiros, mas também apoio estratégico, mentoria e integração com redes de investidores globais. Projetos selecionados poderão receber até US$ 250 mil — com possibilidade de aportes adicionais — junto com suporte que vai desde modelagem financeira até estrutura legal e desenvolvimento de narrativa para captação de etapas futuras.

Desde o anúncio, já foram reveladas quatro empresas beneficiadas: Lov.cash (plataforma digital de cadeia de suprimentos na África do Sul), Afrikabal (startup africana de agritech), IDRX (stablecoin na Indonésia) e SigraFi, que atua no financiamento de pequenos produtores de ouro por meio de notas de empréstimo tokenizadas. A estratégia da Lisk aposta que mercados emergentes ainda oferecem espaço significativo para inovação com propósito — por isso, busca apoiar projetos com utilidade real, não voltados apenas à especulação. A empresa acredita que muitos fundos de capital de risco tradicionais têm ignorado o potencial de ecossistemas emergentes, apesar de seu desempenho histórico favorável — com retornos anuais entre 9 % e 11 % em comparação com benchmarks públicos.

Além disso, o modelo do fundo é pensado para maximizar flexibilidade e participação: ele adota uma estrutura tokenizada para facilitar entradas de investidores institucionais e de varejo, permitir liquidez secundária e simplificar subscrições. A Lisk também pretende atuar como parceira ativa dos empreendedores, fornecendo orientação para que alcancem estágios de captação internacional, como Series A e B. Para garantir um fluxo de oportunidades consistente, a empresa busca colaborar com incubadoras e ecossistemas locais em cada região-alvo, de modo a identificar startups promissoras desde o início.

Este movimento marca uma guinada estratégica para a Lisk. Até agora, muitos esforços de apoio ao ecossistema se concentravam em subsídios ou programas de incubação pontuais, muitas vezes sem continuidade. Com o EMpower Fund, a aposta é que o capital sustentável combinado à expertise e ao acesso global poderá gerar startups mais resilientes e com impacto real. Para empreendedores Web3 em regiões historicamente subfinanciadas, essa pode ser uma porta de entrada para o mercado global — mas o desafio estará em transformar um anúncio ambicioso em parcerias duradouras e resultados sólidos.

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