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Os gêmeos Winklevoss apoiam a empresa de mineração de Bitcoin dos filhos de Trump enquanto Gemini busca o IPO: Bloomberg

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Os irmãos Tyler e Cameron Winklevoss, cofundadores da exchange Gemini, continuam expandindo sua influência no mercado cripto. Além de estarem à frente do processo de abertura de capital da Gemini, eles realizaram um investimento estratégico — e parcial em Bitcoin — na empresa de mineração American Bitcoin Corp., que conta com participação da família Trump.

Investimento Estratégico na American Bitcoin

A participação dos Winklevoss ocorre via uma rodada privada de US$ 220 milhões, estruturada em dinheiro e Bitcoin. A operação foi “oversubscribed”, ou seja, a demanda superou o volume oferecido, reforçando o entusiasmo e a confiança dos investidores na iniciativa.

American Bitcoin Corp. é resultado da fusão entre a mineradora Hut 8 e uma empresa ligada à família Trump. O aporte dos Winklevoss fortalece o projeto focado em expandir operações de mineração e construir um robusto portfólio de Bitcoin como reserva estratégica.

Plano de Abertura de Capital (IPO)

A empresa planeja abrir capital nos Estados Unidos por meio da Nasdaq, com previsão de listar sob o símbolo ABTC. Se aprovada a fusão com a empresa de capital aberto Gryphon Digital Mining Inc., o processo de transição para os mercados públicos poderá ser concluído até início de setembro, após votação dos acionistas.

O papel central no projeto ficará com Eric Trump, que atua como Chief Strategy Officer e detém cerca de 20% das ações da companhia. Estimativas indicam que essa participação pode atingir US$ 367 milhões em valor, caso o IPO seja concluído com sucesso.

Integração entre Mineração e Tesouraria em Bitcoin

Desde a captação, parte dos recursos já foi direcionada à aquisição de Bitcoin como ativo estratégico — com cerca de US$ 10 milhões em participação assinada em Bitcoin. Essa estratégia reforça a visão dual da empresa: minerar ativamente e manter reservas em criptoativos, consolidando um modelo híbrido de operação.

Além disso, o setor de mineração de Bitcoin vem mostrando forte desempenho. Julho foi o mês com maior rentabilidade desde o halving de abril de 2024, com mais de 10 das 13 mineradoras monitoradas superando a valorização da própria criptomoeda.

Contexto Político e Relações Estratégicas

O movimento também reforça a convergência entre política e criptoativos nos Estados Unidos. Com os Winklevoss sendo conhecidos apoiadores do setor — inclusive com doações significativas à campanha de Donald Trump e participação ativa em eventos de política cripto —, o investimento assume dimensão tanto financeira quanto simbólica.

Na esteira desse envolvimento, a Gemini também avançou discretamente rumo ao IPO nos EUA, em um momento em que o mercado encara maior clareza regulatória e apoio de lideranças favoráveis à tecnologia cripto.

Implicações e Perspectivas

1. Aumento da influência política no setor cripto: O investimento dos Winklevoss reforça como a política e os mercados digitais estão cada vez mais interligados.

2. Validação do modelo “mineração + tesouraria”: A aposta em combinação operacional com reserva estratégica em ativos digitais sugere um modelo competitivo para gigantes do setor.

3. Fortalecimento da cadeia cripto nacional: Uma mineradora com visibilidade política e suporte de capital reforça a infraestrutura americana de Bitcoin.

4. Sinal positivo para IPOs cripto: Com a Gemini avançando no processo de abertura de capital, a confiança institucional parece retornar ao setor.

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