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Previsão alarmante: Standard Chartered vê queda do Bitcoin abaixo de US$ 100.000 como “inevitável” — e sinaliza o que pode vir a seguir

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O universo das criptomoedas está passando por um novo momento de alta volatilidade: enquanto muitos aguardavam o movimento de valorização do Bitcoin, uma análise recente da Standard Chartered aponta o contrário. Para Geoff Kendrick, chefe de pesquisa de ativos digitais do banco, a queda do Bitcoin para abaixo dos US$ 100.000 parece inevitável, embora ele acredite que o recuo será de curta duração. Segundo ele, esse pode ser o último momento conhecido em que a criptomoeda estará nessa faixa de valor — com o próximo patamar de suporte sendo significativamente mais elevado.

A previsão acontece após o Bitcoin atingir um pico histórico acima de US$ 126.000 no início de outubro, antes de enfrentar nova pressão vinda de tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O recuo refletiu-se em liquidações em massa e em um cenário de liquidez apertada, segundo Kendrick. Ele ressalta que elementos como rotação de capital entre ouro e Bitcoin e condições de liquidez global são fundamentais para entender o momento atual. Em especial, ele destaca um padrão curioso: “sell gold, buy Bitcoin” — sugerindo que vendas no setor de metais preciosos coincidiram com saltos intraday do Bitcoin, mas mesmo assim a moeda digital enfrenta resistência para se manter.

Por que a queda faz parte do cenário

Segundo a perspectiva da Standard Chartered, a queda projetada não significa desistência do Bitcoin, mas sim uma correção técnica esperada diante de condições macro e de mercado específicas. A criptomoeda está sendo pressionada por fatores como aperto monetário nos EUA (Quantitative Tightening), liquidez mais restrita, e aumento dos conflitos comerciais e geopolíticos — todos ingredientes para um “modo de risco reduzido” que desfavorece ativos voláteis. Além disso, a própria trajetória recente da moeda — com salto acima de US$ 120.000 em poucas semanas — alimentou uma dinâmica de realização de lucros.

Kendrick argumenta que, caso o Bitcoin caia abaixo dos US$ 100.000, será uma janelinha de compra para investidores com visão de longo prazo. Sua linguagem é clara: “stay nimble and ready to buy the dip below 100k if it comes”. Ele ainda destaca que essa pode ser a última vez que o Bitcoin estiver tão acessível, reforçando a tese de que o ativo está mudando de patamar. A ideia é que essa “pulada” para baixo seja breve e, após o ajuste, volte a ganhar força rumo a objetivos como US$ 200.000 até o fim do ano — mantendo seu cenário de valorização de longo prazo.

Implicações para investidores e para o mercado cripto

Para investidores, a leitura abre dois cenários. Se o Bitcoin realmente recuar abaixo dos US$ 100.000, surgirá uma oportunidade para quem quer entrar antes de uma nova perna de valorização. Por outro lado, abrir mão do risco — ou estar mal posicionado — pode significar ficar de fora de um potencial ciclo de alta. Em termos estratégicos, isso reforça a importância de diversificaçãotiming de entrada e atenção às condições macro (juros, liquidez, geopolítica).

No âmbito do mercado cripto, a mensagem da Standard Chartered também revela que o Bitcoin está entrando numa fase diferente: talvez menos sobre “especulação pura” e mais sobre posicionamento institucional, liquidez global e integração com sistemas financeiros tradicionais. A forte possibilidade de queda não desfaz o paradigma de valorização futura; pelo contrário, indica que o “mercado madura” e pode demandar entradas mais cirúrgicas e conscientes.

A previsão de que o Bitcoin possa cair abaixo de US$ 100.000 ainda esta semana soa como um alerta urgente — porém também abre uma janela de oportunidade para investidores com visão de longo prazo. Segundo a Standard Chartered, esse momento pode marcar uma última chance de entrada antes de o ativo definir outro piso mais elevado. A correção não deve ser vista como falha, mas como parte de uma curva de maturação do mercado. Em um cenário de transição para adoção institucional e maior integração nos fluxos financeiros globais, estar preparado para o “dip” pode fazer a diferença.

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